terça-feira, 27 de abril de 2010
Melodiando..
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Utilidade intima
útil
(latim utilis, -e)
Aquilo que não é útil a gente descarta, certo? Acho que muitos diriam que sim quanto a objetos, eu mesmo costumo fazer isso. De vez em quando (pra não dizer de vez em nunca) eu arrumo minhas coisas, faço aquele tipo de faxina que a gente só faz duas vezes no ano e, no meu caso, quando faz. Mas eu hoje me pergunto em relação às pessoas. Quando elas “não são mais úteis” a gente descarta? É! Muitas vezes isso acontece. E sem drama, já vi isso acontecer na minha vida; por motivos justificáveis ou não, aconteceu. E algumas vezes a própria vida se encarrega de mudar os caminhos e fazer com que essa e aquela pessoa não se encontrem mais e assim não possam mais ser úteis uma pra outra.
Hoje alguém me fez atinar pra uma coisa: marcas! As marcas que a gente deixa. As marcas que deixam em nós. E é exatamente isso que acontece com as pessoas que amamos e nos amam. E isso é tão mágico!
Eu sempre gostei de pessoas que fazem o bem “sem olhar a quem”. Só pelo prazer de fazer o bem, sabe? que vão lá, dão a cara a tapa e procuram de algum jeito ajudar. Mesmo sabendo que talvez aquele alguém a quem se destina a atitude nem note, ou nem saiba quem fez, mas está feito!
E ainda melhor, na minha opinião, é quando as pessoas nos permitem entrar nas suas vidas e nos concedem a alegria de desfrutar de uma amizade. E engraçado que isso acontece nos momentos e lugares mais inesperados. E faz um bem!
É! Faz um bem gigantesco abraçar e sorrir por nada.
Podemos ser úteis e nem saber. Podemos ser úteis até pra nós mesmos!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Noite no jardim
Um frio varreu a noite,
Apertou-me o coração.
Fui tomada pela emoção.
Foi o frio? As sementes?
A terra? As flores?
Lembranças? Em todas as cores!
Uma lágrima circulava no meu olho.
Por quem? Eu sabia.
Por quê? Não entendia.
Mas a lágrima não caiu.
Entretanto, a emoção não parava.
Fazia-me lembrar...
Como humana, não sei o que senti.
Como poetisa, tudo compreendi.
Aquela emoção chamava-se saudade.
Não sei se pelo frio que rasgava a noite,
Pelas flores que não estavam sendo apreciadas,
Ou por aquelas que ainda nem eram crescidas
Mas que outrora foram, com carinho, plantadas.
As lembranças que tive:
Dos amigos que o tempo distanciou,
E dos que as circunstancias aproximaram.
Dos amores que eu não aproveitei,
E dos que permanecem por dádiva.
De uma semente replantada,
De um amor sendo reinventado.
E a lágrima.. Por que ela não caiu?
Pela minha falta de coragem!
Porque naquela lágrima residiam verdades!
Verdades que eu não aceitaria,
Verdades que não queria.
E assim ficava..
As verdades? Eu só pensava, eu só sentia.
terça-feira, 20 de abril de 2010
05.11.09
O abraço, necessário e esperado.
Mais que em qualquer outro momento
Silêncio. Presença. Cuidado.
Mitigo de tormento.
Desabafar, dizer o que sente.
Desafogar, tirar um peso da mente.
Aliviar, com o ouvir singular
Do amigo particular.
De repente, os olhos se enchem de lágrimas.
É tristeza compartilhada!
Dor dividida.
Um tocar de almas.
Assim, atitudes valem mais que palavras,
E estas, já se tornaram escassas.
Mas sua presença seria algo vago
Quando é o coração que precisa de afago.
As mãos se seguram forte
E com toda firmeza desejam consolar,
Com amor amparar,
Ser apoio, suporte.
Elas trazem sempre consigo alegria
Que ilumina, aquece o dia.
Traz à memória coisas importantes,
Esquecidas em tempos não tão distantes
Fica perto.
Faz-se presente
Auxilia.
Acalenta.
Assim o sorriso preenche o rosto
Apaga o dissabor
Faz brotar no rosto do outro
Um sorriso redentor.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Conversa.
sábado, 10 de abril de 2010
"ah, quanto tempo"
sexta-feira, 9 de abril de 2010
(desas)Sossego.
meu amigo,
meu zeloso protetor.
O que dizes?
O que queres?
Pra onde me levas?
Tantas perguntas...
Nenhum som em resposta.
Não sei o que fazer,
que caminho tomar.
Mas não posso negar,
Tua mão a me proteger
E ainda bem que as misericórdias se renovaram.
Ainda bem que És bondoso.
Ainda bem que me amas.
Ah! Senhor, como queria entender
as muitas palavras que rondam o silêncio.
Como queria ouvi-las,
E saber para onde ir.
Dias nublados.
Noites molhadas.
Madrugadas frias.
Crescimento, crescimento
CRES-CI-MEN-TO!
Então, põe Teus olhos sobre mim.
Não me deixes do Teu controle sair,
e pelas minhas forças agir.
Cobre-me com Tua mão.
Silencia-me!
Põe meus ouvidos atentos
pra que Te ouça.
E quando, em dias como hoje,
eu já não tenha forças;
sejam Tuas mãos meu refúgio,
Teu colo meu abrigo,
Tuas palavras meu consolo.
Ah, como Te amo, meu Senhor!
Como Te desejo!
Não apartes de mim Tua presença
EU CLAMO!
Fica!
Mesmo que eu nada ouça.
Mesmo que eu nada veja.
Por favor, permaneça!
Só assim estarei segura.
sábado, 3 de abril de 2010
"A alma vira palco"
Hoje me lembrei dessa cena.