sábado, 9 de outubro de 2010

Estranho acostumado, forasteiro insaciável.

O que há?
Cadê o estranhamento nesse lugar?
É tudo normal porque não pensamos igual?
O respeito virou pretexto?

E o que deveria ser motivo de vida
Hoje é de barganha:
Tudo pede e nada faz!
E, nisso, que justiça há?
Já não é suficiente sopro de vida receber?
Ainda tem que exigir todos os mimos?
Como se houvesse merecimento!

O que é isso, afinal?
Busca de um Criador que serve à criatura e nada mais?
Já não basta sustentar o mundo inteiro ao seu dispor?
Pois todo o Sacrifício é só bonito, digno de ser emoldurado
e não motivos de rendição e louvor diário..
Tem, pois, o Autor da vida, que fornecer
fôlego às vaidades minúsculas e repreensíveis
de corações que se conformam com o errado?
Que transformam absolutos em relativos,
porque é mais fácil fugir que ser repreendido?

Que pequeno! Que miserável!
Pobre coração instável!
Quer plenitude onde nunca terá.
Ambientação onde não é seu lugar.
Conforma-se com mesquinharias
pelo simples fato de não saber esperar
o momento de voltar ao Lar..

 *com assessoria competente da minha fofura querida. :)

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