sábado, 23 de julho de 2011

Chovia.
Lá fora e dentro dela.
Ela misturava chuva e lágrimas,
tentava sorrir pra encobrir a sua dor..
mas tudo que fazia era fugir.

Intrigada, eu a olhava correr para o mais longe que conseguia
e, no final, permanecia  no mesmo lugar
ao alcance dos olhos.

Estendi a mão..
mas não era o momento de segurar, ela dizia com olhar eloquente
então, pedia em silêncio para que mandasse o arco-íris,
que sabia que viria daquele mesmo lugar que outrora viera.
ele sempre aparecia,
colorido e destacando-se no céu
após dias de chuva tortuosos..
mostrando o valor da chuva
e o palpável aperfeiçoamento.

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